Reconciliação


Você jamais encontrará paz em sua vida se não souber perdoar a si mesmo.

Desça do pedestal do orgulho e reconheça que você ainda é um espírito em aprendizado e, portanto, sujeito a erros e acertos.

A culpa só serve como sinal de alarme para identificar que nos equivocamos em algum ponto do caminho.

Reconheça o erro, aprenda com ele, repare algum prejuízo causado e modifique prontamente suas atitudes.

A vida não deseja que você sofra com suas quedas, apenas que você aprenda onde e porquê caiu.

Mas se você quiser aliviar a consciência de culpa por meio do sofrimento, esteja certo de que acidentes e doenças surgirão em seu caminho, não porque Deus assim deseja, mas porque você ainda prefere a dor em prejuízo do aprendizado e da responsabilidade.

Lembre-se de que é o amor que cobre a multidão dos pecados.

Se o seu erro prejudicou alguém, procure repará-lo quanto antes, pois esteja certo de que, cedo ou tarde, haveremos de ser chamados a equilibrar o que outrora desequilibramos como nossos atos, pensamentos e palavras.

Se não for mais possível fazê-lo com a pessoa a quem prejudicamos, promovamos o bem a quem quer que seja pois o bem que espalharmos será nosso advogado em qualquer parte.

A caridade espontânea é uma das melhores terapias para dissolver nossa consciência de culpa sem a necessidade do bisturi do sofrimento. Um prato de comida sacia não apenas a fome do mendigo, mas também a nossa fome de paz interior.

Mas se formos analisar com toda a sinceridade, reconhecendo que somos seres ainda imperfeitos, verificaremos que, com grande probabilidade, já trazemos de existências anteriores culpas que ainda não foram sanadas e que se disfarçam em depressões, pânicos, obsessões e desarmonias várias, a nos recomendarem o autoperdão e a vivência da caridade quase que a todo instante.

José C.De Lucca 

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