Um fofoqueiro no Centro
Realizava palestra em determinada cidade do interior de um estado brasileiro qualquer, quando, após a apresentação, um senhor me procura e narra sua experiência: “Moço, corria o ano de 1977 e eu labutava num centro espírita aqui da cidade. Nesta casa tínhamos um companheiro complicado, sujeito do vinagre, azedo, sua boca era um veneno só. Falava mal de todos, disseminava a fofoca, enfim, homem terrível de conviver. Mas eis que a vida não manda avisar quando a senhora da foice virá buscar e, num certo dia, recebemos a notícia do desencarne daquele indivíduo. Ataque cardíaco, fulminante! Enfim, estávamos livres dele! Bom... O tempo passou e eu me esqueci completamente daquela pessoa desagradável, até que, no ano de 1997, numa reunião mediúnica, eu, que tenho vidência, vi um homem sorridente vindo em minha direção. Ele, oh! estava bem, como se fosse uma entidade bem resolvida com seus traumas. Por Deus! Identifiquei a presença daquele fofoqueiro. Era ele. Mas como? Como alguém tão malvado...